Pâmela

KAROLAINE  FLAVIA  ALINE  BRUNA  KARINE  PÂMELA

A primeira festa de debutante a qual conduzi foi de minha filha.

PÂMELA

Num hospital, maternidade
No ano de oitenta e seis,
Cinco de fevereiro, precisamente,
Aguardávamos, meio que impacientes
Uma nova etapa, uma nova realidade.
Menino ou menina?
Queríamos saber.
Mas cada instante se fez longo.
O tempo pareceu parar.
Queremos notícias.
Alguém pode informar?
É a hora de nascer, aparecer, viver!
Viver a vida do Senhor.
Ser pai, ser mãe, experiência especial.
Experiência sem igual.
Um momento de Deus,
De um momento de amor.
Um momento nosso.
Já tem informação?
Ah! Lá está o médico, doutor, doutor:
Quero saber, nasceu? Fale, por favor.
Já nasceu, disse o medico, é menina.
Parabéns, é uma linda menina!
Maravilhosa sensação.
Ser pai, ser mãe, benção do senhor.
É menina de olhos cor de mel.
De nome que tem mel.
A menina que trouxe alegria.
Dos olhos tenros que tinha Lia
Da beleza de porte de Raquel
A menina que cresce
Que estuda, que trabalha
Que em nossa vida é benção de dia em dia.
O tempo passou. Quinze anos!
Que alegria!
Mas você ainda é menina
É mulher com jeito de menina
É mel, é o nosso amor.
É benção, benção que nos anima
A agradecer ao Senhor.

Julio Dias